Bodanzky recebe Prêmio Humanidade na 46ª Mostra
O produtor Nuno Godolphim recebe prêmio em nome de Bodanzky
O cineasta Jorge Bodanzky foi consagrado com o Prêmio Humanidade na 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, tendo o conjunto de sua obra reconhecido pela importância das temática humanas e ambientais.
Nesta edição da Mostra, o diretor apresentou o documentário Amazônia, a Nova Minamata?, denunciando a grave contaminação mercurial que está ocorrendo na bacia do rio Tapajós, com prejuízo da saúde do povo indígena Munduruku. O cineasta expõe o problema fazendo uma ponte com a tragédia da contaminação mercurial ocorrida em Minamata, no Japão, na década de 1950. O eixo central do roteiro é resultante do acompanhamento da expedição com o médico Eric Jennings e pesquisadores da Fiocruz na Bacia do Alto Tapajós, no Pará. O grupo visitou o território indígena dos Mundurukus e ribeirinhos e comprovou as altas taxas de mercúrio no sangue dos indígenas.
Sua estreia como diretor de cinema foi com “Iracema – Uma Transa Amazônica” (1976). Dirigiu ainda os longas-metragens “Os Mucker” (1978), “Jari” (1980), “O Terceiro Milênio” (1982), “Igreja dos Oprimidos” (1986), “Navegar Amazônia” (2006), “Pandemonium” (2010) e “No Meio do Rio, Entre as Árvores” (2010).
Saiba mais sobre o filme Amazônia, a nova Minamata?